quarta-feira, 1 de maio de 2013

Conheça a mulher de um chefe do tráfico que fez o jogador Bernardo perder a cabeça

“Deixa ela passar. Não olha nem mexe. Sabe quem tá passando? É a mulher do chefe”. O funk ‘Mulher do Chefe’ traz, no refrão, uma brincadeira com uma das leis do tráfico, flertar, brincar ou, como no caso do jogador Bernardo, envolver-se com a mulher de um chefe do tráfico é um delito punido com tortura, fuzilamento e desaparecimento do corpo da vítima.  A mulher que fez o jogador perder a noção do perigo é Dayana Rodrigues, de 23 anos, mãe de um menino de 6, filho de um traficante que já morreu. Apesar de ser “mulher do chefe”, Dayana ainda mora com o pai e a irmã, em um apartamento na favela Vila dos Pinheiros, às margens da Linha Amarela. Como manda o figurino, Dayana gosta de ostentar riqueza e poder nas redes sociais – o que se traduz em joias douradas, poses em baladas, exibição de presentes caros e uma tatuagem, uma singela letra M, em homenagem ao amor com o traficante. Do traficante recebe mimos, e já ganhou pelo menos dois carros. O último deles um Peugeot 308 branco. No início do ano, Menor P. montou uma loja de sapatos para a amada. Os dois estão juntos há pelo menos dois anos.  Dayana também foi punida: ela foi atingida por cinco tiros nas pernas e dois no pé esquerdo, mas está fora de perigo.
 

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